quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sustentabilidade: moda, necessidade ou modernidade?

Se estudarmos um pouco de produção, acabamos descobrindo que ela é a base do mundo, pois absolutamente nada é possível sem produção.

A partir disso, vamos observar os pontos a seguir…
Quando estudamos economia, aprendemos que produção somente se dá com a junção de três fatores:

- Terra: A matéria prima, proveniente da natureza;
- Capital: A riqueza financeira, necessária para iniciar e manter o negócio e a produção;
- Trabalho: A mão-de-obra, o fator humano na produção.

Quando entendemos o que é sustentabilidade, descobrimos que ela trabalha em cima de um tripé, formada pelos seguintes valores:

- Ambiental: A natureza, o planeta em que vivemos e sua preservação;
- Econômico: A lucratividade necessária para manter o funcionamento do negócio;
- Social: A sociedade como um todo, o bem que trazemos aos funcionários, e conseqüentemente às suas famílias.

Sustentabilidade, hoje, é uma das palavras mais faladas por todas as empresas, pelo menos publicamente.

Se cruzarmos os Fatores de Produção com o tripé da sustentabilidade, percebemos que, ser sustentável, nada mais é do que preservar os Fatores de Produção. Portanto, pergunta-se:

Por que sustentabilidade é um tema consideravelmente novo se o conceito dos Fatores de Produção é tão antigo?

Na verdade antigamente, na chamada Era do Artesanato, a produção não era em massa, não havia indústrias, não se pensava em camada de ozônio ou qualquer assunto pertinente à preservação ambiental, pois a escassez do fator Terra não era nem um pouco perceptível, tínhamos até mesmo excesso de insumos necessários à produção.

Posteriormente, em meados do século XVIII, ocorreu a chamada Revolução Industrial, que vinha com suas máquinas à vapor e homens sedentos por lucratividade, e como o fator Terra ainda não apresentava indícios de escassez, utilizavam-se de suas máquinas para uma alta produtividade, tanto de resultados como de fumaça.

No século XX, entramos na era tecnológica, aonde o índice de produtividade vai às alturas, com robôs e computadores, e cada vez mais poluímos o ambiente, com fábricas e indústrias que não se preocupam com o que fazem ao planeta, então começamos a perceber o que isso pode acarretar.

Hoje, no século XXI, notamos a fraqueza do planeta perante nossa falta de cuidados, temos geleiras derretendo, mudanças climáticas repentinas, buraco na camada de ozônio - que somos totalmente responsáveis - além do medo de uma possível falta de água no chamado “planeta água”… A que ponto chegamos?

A partir disto, empresas no mundo todo estão em trabalho de conscientização e educação ambiental.

Assim, podemos dizer que Sustentabilidade hoje é tudo o que está escrito no título, pois é moda, já que a maioria já abraçou a idéia, é necessidade, já que sem os três fatores não sobreviveremos, e é também modernidade, porque infelizmente trata-se de um conceito novo.

Texto cedido por: Leandro Figueiredo Godoy
Administrador Unimonte


Manuela Canotilho

Sustentabilidade: não existe carreira sem futuro!

É, realmente não existe carreira sem futuro, mas será que pensamos nesse futuro antes de pensarmos em nossa carreira?

Hoje o mundo passa por turbulências, o improvável acontece e fenômenos nunca antes vistos em determinados locais do mundo se manifestam, até mesmo reflexos de terremoto já foram sentidos na Av. Paulista (São Paulo – SP). Isso são sinais, uma resposta do nosso planeta.

Devemos ter em mente o conceito de sustentabilidade, que é mantido por um tripé econômico (redução de gastos desnecessários), social (a integridade do ser humano) e ambiental (a preservação do meio ambiente), que são essenciais para nossa sobrevivência.

Em uma empresa com aproximadamente 600 colaboradores, são gastos em torno de 1,5 toneladas de papel mensalmente, ou seja, perto de 30 árvores derrubadas por mês, 360 por ano, quase uma árvore por dia. Utilizando este exemplo, vamos analisar que, o atual consumo de recursos naturais da Terra superam em 20% sua capacidade de regeneração, diminuindo em 2,2x sua vida útil.
Isso realmente é necessário?

Precisamos de ação!

Com pequenos gestos e a colaboração de todos, podemos mudar este quadro. Atualmente temos uma população mundial de aproximadamente 7 bilhões de pessoas, se cada um evitar desperdícios, caminharemos para um futuro sustentável.

Alie uma atitude sustentável à conservação do Planeta!

Gestos ao seu alcance:
- evite utilizar ar-condicionado abaixo de 22º, e mantenha sempre o ambiente fechado (recomenda-se desligar 30 min antes de encerrar suas atividades);
- não desperdice água ao escovar os dentes ou lavar o rosto;
- evite banhos prolongados;
- evite o uso de copos descartáveis;
- utilize mais escadas, pois além de mais saudável, você ajuda economizando muita energia que é gasta para abastecer o motor um elevador;
- na faça impressões desnecessárias, antes de imprimir pense no meio-ambiente;
- separe lixos recicláveis de não recicláveis, além de não jogar pilhas e baterias no lixo.

“O importante não é o mundo que deixaremos para nossos filhos, e sim os filhos que deixaremos para o mundo!”

Texto cedido por: Leandro Godoy e Paulo Cezar
CEDESP – Unimonte



Manuela Canotilho

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Empresas apostam em gestão ambiental


Atualmente vê-se uma preocupação intensa em relação às questões ambientais por todo o mundo. E no sistema industrial não é diferente. Tanto para os produtores quanto para os consumidores, o desperdício e a degradação estão sendo substituídos pela colaboração, pelo uso racional dos recursos naturais, pela qualidade de vida e por um consumo responsável e sadio.

“Durante toda história do homem ele se beneficiou da natureza sem nada dar em troca”, afirma a gestora ambiental e técnica em segurança Alexandra de Sousa, 41 anos. “O resultado dessa relação com vantagem unilateral só poderia ser o de uma fadiga dos recursos naturais que inevitavelmente atingiu o próprio ser humano. Felizmente, acredito que a humanidade começou a acordar e que ainda haja tempo de reverter essa situação”.

As companhias têm investido em tecnologias limpas, programas de redução ou anulação de emissões de carbono, reciclagem, conscientização de funcionários e restrições a clientes que não respeitam o meio ambiente.

Críticos garantem que tais ações não colaboram somente com a boa visão que a sociedade terá da empresa, mas que também essa terá um retorno financeiro positivo. É certo que os resultados não se viabilizam imediatamente, mas a longo prazo tornam sua espera favorável para companhia e para os consumidores e usuários.

Alexandra aponta alguns desses benefícios. “Podemos citar a imagem ‘verde’ que a empresa passa a apresentar, recebendo assim um reconhecimento público de sua preocupação com o meio ambiente”. Há ainda o uso racional de energia e dos recursos naturais, o que traz economia e melhora o rendimento, baixando o custo da produção.

“A empresa passa a atingir uma fatia crescente de consumidores cada vez mais preocupados com questões relativas ao meio ambiente e se adequa ao mercado internacional, atendendo os padrões dos países desenvolvidos”, explica. “E ainda reduz os impactos ambientais gerados em todo processo, incluindo o transporte e descarte”.

Manuela Canotilho - Matéria para: focavirtual.unimonte.br

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Mata Atlântica na Baixada?














Existem sim possibilidades de encontrar-mos verde na cidade de Santos!

O município de Santos-SP tem uma população 417,518 mil habitantes (dados da ultima estimativa do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2008), um número grande para o espaço que temos em terra, já que a cidade possui o Maior porto da América Latina e uma linda praia.
O espaço foi ficando pequeno para a quantidade de pessoas. Sem muita opção, as casas foram sendo construídas nos morros da cidade, causando destruição nas matas que existiam neles.

Mas será então que não é mais possível ter contato com a mata e a natureza na cidade?

Sim, é possível.

O Jardim Botânico Chico Mendes, que fica na cidade, possui essa finalidade. Construído em 1994, ele é coberto por 90.000m² de um acervo vivo com mais de 300 espécies vegetais. As plantas são distribuídas entre bosques, coleções temáticas, canteiros de espécies ornamentais e áreas de produção de mudas.

São cultivadas também as plantas ornamentais usadas no paisagismo da cidade, e também são criadas as espécies que embelezam os jardins da praia, orgulho dos santistas há várias décadas e que é reconhecido pelo Guinness Records como o maior jardim de praia do mundo.

O Parque possui uma grande área de lazer, onde se pode correr, caminhar, fazer piquenique e deixar as crianças brincando à vontade. O parque oferece também feiras e festas comemorativas anualmente como, por exemplo, a do Morango e da Banana, e ainda programas de Educação Ambiental como o Jardim Botânico Vai À Escola, e visitas monitoradas com agendamento prévio.



O Parque está localizado na rua João Fracaroli, s/nr, no bairro Bom Retiro, Santos - SP.
Telefone para contato: (013) 3203-2905
Funciona diariamente das 8h00 ás 18h00 e sua entrada é franca.

Indiana Crislei

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Vote pelo Planeta - WWF



Em dezembro, Copenhagen hospedará a COP15 das Organizações Unidas, onde os chefes de Estado tentarão chegar a um acordo global sobre o clima. Os líderes mundiais terão a missão de decidir de que maneira o mundo vai enfrentar as mudanças climáticas.

Você também pode ter influência sobre a decisão. A ONG (Organização Não-Governamental) WWF Brasil disponibiliza em seu site uma parceria com a Google que permite que as pessoas Votem Pelo Planeta.

O link aos interessados: www.wwf.org.br/informacoes/especiais/vote_pelo_planeta/de_seu_voto/

A escolha é simples: o planeta Terra ou o aquecimento global.
Essa é uma oportunidade histórica de nos unirmos para pedir uma mudança rumo a um futuro mais sustentável.

PARTCIPE!

Manuela Canotilho

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Uma ação que deveria ser lembrada por todos os dias


Tendo sua origem em algumas cidades da Europa e rapidamente conquistando grande aceitação das pessoas, O Dia Mundial do Sem Carro teve seu dia comemorado no último 22 de setembro. O intuito do movimento é conscientizar a população sobre os estragos causados pelo uso intenso de automóveis como forma de deslocamento, sobretudo nos grandes centros urbanos, o manifesto é um convite a reflexão ao uso de meios de transporte sustentáveis.
São evidentes os inúmeros os malefícios que são causados por automóveis. Acidentes, consumo de combustíveis fosseis, doenças respiratórias, entre outros. Sem contar os problemas que ocorrem durante um engarrafamento: poluição sonora, sedentarismo, irritabilidade e a perda de tempo. Ainda tratando-se das dificuldades causadas pelos carros, só no Estado de São Paulo, são colocados por dia novos 800 veículos, resultando em dificuldades inclusive para se transitar a pé nas ruas.
Na cidade de Santos, não é diferente. Cada vez mais o transito da cidade vem ficando cada vez mais caótico e estressante.
Porém, ações de cidadãos preocupados com o futuro do municio, vem fazendo a sua parte. Por ser uma cidade Plana, o incentivo para o uso de transportes alternativos como ônibus, bicicletas ou até mesmo a pé é bem divulgado pelas ruas da cidade.
De acordo com o site da Prefeitura de Santos, o município é considerada pela ABC (Associação Brasileira dos Ciclistas) cidade amiga da bicicleta pelo estímulo que dá ao uso desse meio de transporte.
As ciclovias na cidade tem extensão de 20,9 km e interliga as zonas Noroeste e Leste e a divisa com São Vicente até a área portuária. Na orla, do Parque Municipal Roberto Mário Santini (Emissário Submarino) até a Av. Mário Covas Jr., na Ponta da Praia, são 7.874 metros; nas avenidas Francisco Glicério e Afonso Pena, mais 6.250 m; na Av. Mário Covas Jr., 3.050 m; na Av. Rangel Pestana, 476 m; na Av. Martins Fontes, 1.680 m; e da Praça Dutra Vaz (em frente à Santa Casa) até a Praça dos Andradas, passando pelo túnel, são 1.600 m. A previsão é que mais 7 km sejam construídos, sendo 3,5 km na Av. Pinheiro Machado (Canal 1) e 3,5 km na Av. Ana Costa.
A bicicleta é a saída para quem quer economizar tempo e aliar um excelente meio de transporte, com um condutor que permite a prática de uma atividade física simultânea ao deslocamento, tem custo baixíssimo e é minimamente afetada por engarrafamentos.
Cerca de 2 mil cidades de todo o mundo participaram da edição deste ano do “Dia Mundial Sem Carro” que realizou a missão de alertar as pessoas pelos impactos causados pelo uso massivo dos automóveis que é o grande vilão de CO2 (dióxido de carbono responsável pelo efeito estufa).

Infelizmente, o “Dia mundial do sem carro” não é lembrado todos os dias pelas pessoas. São poucos que se preocupam com os estragos que os carros fazem com o meio ambiente da cidade onde vivem. É bem seleto e restrito o grupo de pessoas que refletem sobre o caso e tem a consciência que os mais prejudicados somos nós mesmos.
Vamos fazer uma experiência: Tente amanhã ao ir trabalhar ou estudar, usar um meio alternativo e que seja amigo da natureza. Repare que os resultados se encontraram na sua saúde, como um melhor condicionamento físico, e um pulmão respirando ares mais saudáveis.

Bruna Lima

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O projeto Ecoviver, juntos as escolas do Guarujá


Ecoviver é um projeto educativo e artístico, criado por ambientalistas e pedagogos, onde procuram conscientizar ambientalmente as comunidades e a alunos do Ensino Fundamental a importância da sustentabilidade.

O tema abordado pelo projeto é sobre os impactos do lixo no meio ambiente, nas comunidades e no bem-estar das pessoas, Promovendo aos alunos a aprendizagem de exercitar a cidadania, trazendo o significado da conscientização das ações do homem individualmente no meio ambiente, a busca e a conquista de soluções estão ao alcance de todos.

Por acreditar que a escola é um dos principais espaços para aplicar este projeto, o Ecoviver conta com os professores para ajudar nesta ação, oferecendo total apoio para a abordagem da questão do lixo em sala de aula e estímulo para trabalhos com os alunos.

Desde 2006, o Ecoviver atendeu 18 cidades, mais de 600 escolas, capacitou em torno de 1.500 educadores e envolveu mais de 100 mil alunos nesse tema, que precisa ser tratado como prioridade na implantação de mudança de valores, visão e de comportamento: o lixo.

Uma parceria entre a Prefeitura de Guarujá e a Concessionária ECOVIAS dos Imigrantes realizou a implantação do projeto "Ecoviver nas Escolas". Esta ação nas escolas teve inicio em maio, com tema dos impactos do lixo no meio ambiente e o objetivo de despertar a consciência dos educadores em relação ao papel fundamental e transformador que exercem na formação da consciência ecológica das crianças. O que esses alunos apreendem é como reutilizar esse lixo criando brinquedos, artesanato decorativo entre outras coisas, promovendo à redução da degradação a natureza.

Escolas como Vereador Francisco Figueiredo, Giusfredo Santini, Profª Maria Aparecida de Araújo, Benedita Blac, Mário Cerqueira, Dr. Gladston Jafet e Dr. Napoleão Rodrigues Laureano, desenvolveram trabalhos sobre o tema. Esses trabalhos confeccionados pelos alunos foram expostos nas unidades escolares, onde técnicos da Secretaria da Educação (Seduc), selecionaram as melhores peças, que representaram na ultima quarta feira (04) o Município na Mostra Final do projeto 'Ecoviver'.

Tainá Muniz