terça-feira, 17 de novembro de 2009

Empresas apostam em gestão ambiental


Atualmente vê-se uma preocupação intensa em relação às questões ambientais por todo o mundo. E no sistema industrial não é diferente. Tanto para os produtores quanto para os consumidores, o desperdício e a degradação estão sendo substituídos pela colaboração, pelo uso racional dos recursos naturais, pela qualidade de vida e por um consumo responsável e sadio.

“Durante toda história do homem ele se beneficiou da natureza sem nada dar em troca”, afirma a gestora ambiental e técnica em segurança Alexandra de Sousa, 41 anos. “O resultado dessa relação com vantagem unilateral só poderia ser o de uma fadiga dos recursos naturais que inevitavelmente atingiu o próprio ser humano. Felizmente, acredito que a humanidade começou a acordar e que ainda haja tempo de reverter essa situação”.

As companhias têm investido em tecnologias limpas, programas de redução ou anulação de emissões de carbono, reciclagem, conscientização de funcionários e restrições a clientes que não respeitam o meio ambiente.

Críticos garantem que tais ações não colaboram somente com a boa visão que a sociedade terá da empresa, mas que também essa terá um retorno financeiro positivo. É certo que os resultados não se viabilizam imediatamente, mas a longo prazo tornam sua espera favorável para companhia e para os consumidores e usuários.

Alexandra aponta alguns desses benefícios. “Podemos citar a imagem ‘verde’ que a empresa passa a apresentar, recebendo assim um reconhecimento público de sua preocupação com o meio ambiente”. Há ainda o uso racional de energia e dos recursos naturais, o que traz economia e melhora o rendimento, baixando o custo da produção.

“A empresa passa a atingir uma fatia crescente de consumidores cada vez mais preocupados com questões relativas ao meio ambiente e se adequa ao mercado internacional, atendendo os padrões dos países desenvolvidos”, explica. “E ainda reduz os impactos ambientais gerados em todo processo, incluindo o transporte e descarte”.

Manuela Canotilho - Matéria para: focavirtual.unimonte.br

Um comentário:

  1. À medida que as ciências, tecnologias e as tecnicas foram evoluindo e aperfeiçoando-se (sobre tudo com a industrialização e a producção em série), o Homem foi se especialisando, tornando-se num técnico sabedor e dominador da sua área de influência, “marginalizando” as outras áreas, aínda que afins e inerentes à sua área de influencia.
    Esta conjuntura é grandemente responsável da saúde defeituosa do nosso planeta, pois, p. exemplo, o industrial productor de papel canaliza os seus resíduos sólidos e liquidos para um canal de águas sem se preocupar das consequencias do seu acto para a saúde pública, e degradando completamente o equilíbrio natural dos ecossistemas locais.
    Na gestão dos recursos naturais, proponho que o Homem pense e aja de uma maneira global e integral, sem que seje obrigado a ser um conhecedor profundo de todas as ciências e tecnicas de protecção, gestão e benefícios dos recursos naturais e seus ecossistemas imediatos. O gestor deverá ter conhecimentos minimos e abrangentes das áreas económicas, socias e ecológicas de modo, como o nome sugere, coordenar os vários tecnicos especialistas na acção (preventiva, correctiva, sensibilizadora e de obtenção de benefícios) ambiental.

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